5° VERDADEIRO MÉTODO DA SANTIFICAÇÃO.
O MÉTODO BÍBLICO DE TRATAR COM A CARNE, DEVE BASEAR-SE
OBVIAMENTE, NA PROVISÃO OBJETIVA PARA A SALVAÇÃO O SANGUE DE CRISTO; E
NA PROVISÃO OBJETIVA, O ESPÍRITO SANTO . A LIBERTAÇÃO DO PODER DA CARNE,
PORTANTO, DEVE VIM POR MEIO DA FÉ NA EXPIAÇÃO E POR ENTREGAR-SE Á AÇÃO DO
ESPÍRITO.
O 1° MÉTODO É ENCONTRADO NO LIVRO DE ROMANOS 6.
A graça não
nos deixa permanecer no pecado; antes, livra-nos do poder do pecado.
1 Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que
abunde a graça?
2 De modo nenhum. Nós, que já morremos para o pecado, como
viveremos ainda nele?
3 Ou, porventura, ignorais que todos quantos fomos
batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte?
4 Fomos, pois, sepultados com ele pelo batismo na morte,
para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai,
assim andemos nós também em novidade de vida.
5 Porque, se temos sido unidos a ele na semelhança da sua
morte, certamente também o seremos na semelhança da sua ressurreição;
6 sabendo isto, que o nosso homem velho foi crucificado
com ele, para que o corpo do pecado fosse desfeito, a fim de não servirmos mais
ao pecado.
7 Pois quem está morto está justificado do pecado.
8 Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com
ele viveremos,
9 sabendo que, tendo Cristo ressurgido dentre os mortos,
já não morre mais; a morte não mais tem domínio sobre ele.
10 Pois quanto a ter morrido, de uma vez por todas morreu
para o pecado, mas quanto a viver, vive para Deus.
11 Assim também considerais-vos como mortos para o pecado, mas vivos para
Deus, em Cristo Jesus.
12 Não reinem, portanto, o pecado em vosso corpo mortal,
para obedecerdes às suas concupiscências;
13 nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado
como instrumentos de iniquidade; mas apresentai-vos a Deus, como redivivos
dentre os mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça.
14 Pois o pecado não terá domínio sobre vós, porquanto não
estais debaixo da lei, mas debaixo da graça.
15 Pois quê? Havemos de pecar porque não estamos debaixo da
lei, mas debaixo da graça? De modo nenhum.
16 Não sabeis que daquele a quem vos apresentais como
servos para lhe obedecer, sois servos desse mesmo a quem obedeceis, sejam do
pecado para a morte, ou da obediência para a justiça?
17 Mas graças a Deus que, embora tendo sido servos do
pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que fostes entregues;
18 e libertos do pecado fostes feitos servos da justiça.
19 Falo como homem, por causa da fraqueza da vossa carne.
Pois assim como apresentastes os vossos membros como servos da impureza e da iniquidade
para iniquidade, assim apresentai agora os vossos membros como servos da
justiça para santificação.
20 Porque, quando éreis servos do pecado, estáveis livres
em relação à justiça.
21 E que fruto tínheis então das coisas de que agora vos
envergonhais? Pois o fim delas é a morte.
22 Mas agora, libertos do pecado, e feitos servos de Deus,
tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna.
23 Porque o salário do pecado é a morte,
mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor.
O 2° MÉTODO É ENCONTRADO NO
LIVRO DE ROMANOS 8.
A nova vida
debaixo da graça, segundo o espírito de santidade e adoção.
1 Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão
em Cristo Jesus.
2 Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te
livrou da lei do pecado e da morte.
3 Porquanto o que era impossível à lei, visto que se
achava fraca pela carne, Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança da
carne do pecado, e por causa do pecado, na carne condenou o pecado.
4 para que a justa exigência da lei se cumprisse em nós,
que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito.
5 Pois os que são segundo a carne inclinam-se para as
coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito.
6 Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação
do Espírito é vida e paz.
7 Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus,
pois não é sujeita à lei de Deus, nem em verdade o pode ser;
8 e os que estão na carne não podem agradar a Deus.
9 Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é
que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de
Cristo, esse tal não é dele.
10 Ora, se Cristo está em vós, o corpo, na verdade, está
morto por causa do pecado, mas o espírito vive por causa da justiça.
11 E, se o Espírito daquele que dos mortos ressuscitou a
Jesus habita em vós, aquele que dos mortos ressuscitou a Cristo Jesus há de
vivificar também os vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que em vós habita.
12 Portanto, irmãos, somos devedores, não à carne para
vivermos segundo a carne;
13 porque se viverdes segundo a carne, haveis de morrer;
mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis.
14 Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus,
esses são filhos de Deus.
15 Porque não recebestes o espírito de escravidão, para
outra vez estardes com temor, mas recebestes o espírito de adoção, pelo qual
clamamos: Aba, Pai!
16 O Espírito mesmo testifica com o nosso espírito que
somos filhos de Deus;
17 e, se filhos, também herdeiros, herdeiros de Deus e coerdeiros
de Cristo; se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos
glorificados.
As primícias
do Espírito: esperança, intercessão, eleição.
18 Pois tenho para mim que as aflições deste tempo presente
não se podem comparar com a glória que em nós há de ser revelada.
19 Porque a criação aguarda com ardente expectativa a
revelação dos filhos de Deus.
20 Porquanto a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua
vontade, mas por causa daquele que a sujeitou,
21 na esperança de que também a própria criação há de ser
liberta do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de
Deus.
22 Porque sabemos que toda a criação, conjuntamente, geme e
está com dores de parto até agora;
23 e não só ela, mas até nós, que temos as primícias do
Espírito, também gememos em nós mesmos, aguardando a adoção, a saber, a
redenção do nosso corpo.
24 Porque na esperança fomos salvos. Ora, a esperança que
se vê não é esperança; pois o que alguém vê, como o espera?
25 Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o
aguardamos.
26 Do mesmo modo também o Espírito nos ajuda na fraqueza;
porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o Espírito mesmo
intercede por nós com gemidos inexprimíveis.
27 E aquele que esquadrinha os corações sabem qual é a intenção
do Espírito: que ele, segundo a vontade de Deus, intercede pelos santos.
28 E sabemos que todas as coisas concorrem para o bem
daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.
29 Porque os que dantes conheceram também os predestinou
para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito
entre muitos irmãos;
30 e aos que predestinou, a estes também chamou; e aos que
chamou, a estes também justificou; e aos que justificou, a estes também glorificou.
Cântico de
vitória: Deus é por nós.
31 Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós,
quem será contra nós?
32 Aquele que nem mesmo o seu próprio Filho poupou, antes o
entregou por todos nós, como não nos dará também com ele todas as coisas?
33 Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É
Deus quem os justifica;
34 Quem os condenará? Cristo Jesus é quem morreu, ou antes,
quem ressurgiu dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também
intercede por nós;
35 quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a
angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada?
36 Como esta escrito: Por amor de ti somos entregues à
morte o dia todo; fomos considerados como ovelhas para o matadouro.
37 Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores, por
aquele que nos amou.
38 Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem
anjos, nem principados, nem coisas presentes, nem futuras, nem potestades,
39 nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra
criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso
Senhor.
a)
Fé na expiação.
Precisamos ter fé na
expiação.
O apostolo Paulo expunha
a doutrina da purificação pela fé. Quando Paulo disse que “Cristo morreu por
nossos pecados, segundo as Escrituras” , ele esta declarando um fato, algo que
foi feito. E quando Paulo declara “que o nosso homem velho foi com Ele crucificado”,
ele está declarando um fato, algo que aconteceu. A questão agora é: estamos
dispostos ou não a crer no que Deus declara que são fatos acerca de nós? Porque a fé é a mão que aceita o que Deus
gratuitamente oferece.
b)
Cooperação com o espírito.
Observe: o capitulo 7
e o 8 de romanos 7
Estando
mortos à lei, sirvamos a Deus em novidade de espírito.
A lei opera
em nós a morte
Luta da
carne com o espírito.
1 Ou ignorais, irmãos (pois falo aos que conhecem a lei),
que a lei tem domínio sobre o homem por todo o tempo que ele vive?
2 Porque a mulher casada está ligada pela lei a seu marido
enquanto ele viver; mas, se ele morrer, ela está livre da lei do marido.
3 De sorte que, enquanto viver o marido, será chamado
adúltera, se for de outro homem; mas, se ele morrer, ela está livre da lei, e
assim não será adúltera se for de outro marido.
4 Assim também vós, meus irmãos, fostes mortos quanto à
lei mediante o corpo de Cristo, para pertencerdes a outro, àquele que ressurgiu
dentre os mortos a fim de que demos fruto para Deus.
5 Pois, quando estávamos na carne, as paixões dos pecados,
suscitadas pela lei, operavam em nossos membros para darem fruto para a morte.
6 Mas agora fomos libertos da lei, havendo morrido para
aquilo em que estávamos retidos, para servirmos em novidade de espírito, e não
na velhice da letra.
7 Que diremos pois? É a lei pecado? De modo nenhum.
Contudo, eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a
concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás.
8 Mas o pecado, tomando ocasião, pelo mandamento operou em
mim toda espécie de concupiscência; porquanto onde não há lei está morto o
pecado.
9 E outrora eu vivia sem a lei; mas assim que veio o
mandamento, reviveu o pecado, e eu morri;
10 e o mandamento que era para vida, esse acharam que me
era para morte.
11 Porque o pecado, tomando ocasião, pelo mandamento me
enganou, e por ele me matou.
12 De modo que a lei é santa, e o mandamento santo, justo e
bom.
13 Logo o bom tornou-se morte para mim? De modo nenhum; mas
o pecado, para que se mostrasse pecado, operou em mim a morte por meio do bem;
a fim de que pelo mandamento o pecado se manifestasse excessivamente maligno.
14 Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou
carnal, vendido sob o pecado.
15 Pois o que faço, não o entendo; porque o que quero, isso
não pratico; mas o que aborreço, isso faço.
16 E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é
boa.
17 Agora, porém, não sou mais eu que faço isto, mas o
pecado que habita em mim.
18 Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não
habita bem algum; com efeito, o querer o bem está em mim, mas o efetuá-lo não
está.
19 Pois não faço o bem que quero, mas o mal que não quero,
esse pratico.
20 Ora, se eu faço o que não quero já o não faço eu, mas o
pecado que habita em mim.
21 Acho então esta lei em mim, que, mesmo querendo eu fazer
o bem, o mal está comigo.
22 Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de
Deus;
23 mas vejo nos meus membros outra lei guerreando contra a
lei do meu entendimento, e me levando cativo à lei do pecado, que está nos meus
membros.
24 Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo
desta morte?
25
Graças a Deus, por Jesus Cristo nosso Senhor! De modo que eu mesmo com o
entendimento sirvo à lei de Deus, mas com a carne à lei do pecado.
Leia novamente o
capitulo 8 de romanos já mencionado nesta mensagem e saiba que o capitulo 7 de
romanos é base do mesmo.
O qual descreve um
homem voltando-se para a lei a fim de alcançar santificação.
Paulo demostra aqui a
impotência da lei para salvar e santificar, não porque a lei não seja boa, mas
por causa da inclinação pecaminosa da natureza humana, conhecida como “carne”. Ele
indica que a lei revela o fato (v. 7), a ocasião (v. 8), o poder (v. 9), a falsidade
(v. 11), o efeito (vs. 10,11), e a vileza do pecado (vs. 12, 13).
Paulo, que parece
estar descrevendo sua própria experiência passada, diz-nos que a própria lei,
que ele tão ardentemente desejava observar, suscitava impulsos pecaminosos
dentro dele. O resultado foi “guerra civil” na sua alma. Ele é impedido de
fazer o bem que deseja fazer, e impelido a fazer o que odeia. “acho então esta
lei em mim; que, quando quero fazer o bem, o mal está comigo; Porque, segundo o
homem interior, tenho prazer na lei do meu entendimento, e me prende debaixo da
lei do pecado que está nos meus membros” (vs. 21-23).
A última parte do
capitulo 7, evidentemente, apresenta o quadro do homem debaixo da lei, que
descobriu a perscrutadora espiritualidade da lei, mas em cada intento de
observa-la se vê impedido pelo pecado que habita nele. Por que descreve Paulo esse
conflito? Para demostrar que a lei é tão impotente para santificar como o é
para justificar.
“miserável homem que
sou! Que me livrará do corpo desta morte?” (v. 24 e vide 6.6).
“E Paulo, que descrevia a experiência debaixo
da lei, assim testifica alegremente de sua experiência debaixo da graça: Dou
graças a Deus (que a vitória vem) por Jesus Cristo nosso Senhor”, (v. 25).
Com essa exclamação
de triunfo encontramos no maravilhoso capítulo 8, que tem por tema dominante a
libertação da natureza pecaminosa pelo poder do Espírito Santo.
Há três mortes das
quais o crente deve participar.
1)
A morte no pecado, isto é, nossa condenação.
(Efés. 2:1). Ele vos vivificou, estando vós mortos nos
vossos delitos e pecados,
(Col. 2: 13). E a vós, quando
estáveis mortos nos vossos delitos e na incircuncisão da vossa carne, vos
vivificou juntamente com ele, perdoando-nos todos os delitos.
O pecado havia
conduzido a alma a essa condição, cujo castigo é a morte espiritual ou
separação de Deus.
2)
A morte pelo pecado, isto é, nossa justificação. Cristo
sofreu sobre a cruz a sentença duma lei infringida, e nós, por conseguinte, somos
considerados como havendo duma lei
infringida, e nós, por conseguinte, somos considerados como se fosse feito por
nós mesmos.
(2 Cor. 5:14). Pois o amor de Cristo nos constrange, porque julgamos
assim: se um morreu por todos, logo todos morreram;
(Gál. 2:20). Já estou crucificado com Cristo; e vivo não
mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé
no filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim.
Somos considerados
legal ou judicialmente livres da pena duma lei violada, uma vez que pela fé
pessoal consentimos na transação.
3)
A morte para o pecado, isto é nossa santificação.
(Rom. 6:11). Assim também vós considerai-vos como mortos para o
pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus.
O que é certo para
nós deve ser feito real em nós; o que é judicial deve se tornar prático; a
morte para a pena do pecado deve ser seguida pela morte para o poder do pecado.
E essa é a obra do Espírito Santo.
(Rom. 8. 13). Porque se viverdes segundo a carne, haveis de morrer;
mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis.
Assim como a seiva
que ascende na árvore elimina as folhas mortas que ficaram presas aos ramos,
apesar de neve e das tempestades, assim o Espírito Santo, que habita em nós
elimina as imperfeições e os hábitos da vida antiga.